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Objectivos



  
Mais 104 milhões de pessoas passarão fome em todo o mundo em 2009 por causa da crise económica, elevando o número de subnutridos para quase um bilião.

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Erradicar a pobreza extrema e a fome

O caso da Guiné-Bissau

Pobreza

         De acordo com o Inquérito Ligeiro para Avaliação da Pobreza (ILAP) de 2002, 64,7% da população Bissau-guineense é considerada pobre (vive com menos de 2 dólares por dia) e 20,8% é considerada extremamente pobre (vive com menos de 1 dólar por dia).

Tabela 1. Incidência da pobreza por região (fonte: INEC, Dezembro 2002)

         Pela análise desta tabela denotamos que a pobreza é mais reduzida em Bissau do que nas outras regiões.

         As principais causas da pobreza são o baixo nível de educação e de formação profissional e uma má gestão de recursos.

         A guerra civil fez cair o PIB em 28% em 1999. Durante o conflito, a produção agrícola e a produção de castanha de caju (produto mais comercializado) caiu. No ano 2000, a produção deste alimento voltou a cair 50%, no mercado internacional.

         Após a guerra, com a ajuda do FMI (Fundo Monetário Internacional), o governo conseguiu recuperar o PIB em 8%.

         Ainda no ano de 2000, a Guiné pediu uma ajuda internacional de 800 milhões de dólares, com o intuito de reduzir a pobreza no país, mas não receberam o dado dinheiro, visto que o país não possuía condições básicas nem meios para “devolver” essa quantia. Este é um caso irónico, pois a Guiné precisa do dinheiro para adquirir/satisfazer as condições básicas e para desenvolver meios para aumenta o rendimento do país.

         Actualmente, a taxa de crescimento da economia da Guiné-Bissau é muito baixa, é de 2% do PIB real por habitante. Por isso, estima-se que serão necessários mais 40 anos para que se possa reduzir a pobreza para metade.

         Nos últimos 3 anos, a economia guineense teve alguns avanços. Prevê-se ainda para este ano um aumento de 2,3%, devido ao aumento da produção de castanha caju.

         Prevê-se também que o petróleo e o fosfato sejam explorados em 2010, isso poderá ser benéfico, na medida que aumentará a economia do país.

Fome

         25% das crianças com menos de 5 anos da Guiné-Bissau sofrem de insuficiência ponderal (fome) e 6,5% de insuficiência ponderal grave (fome extrema).

Segundo os inquéritos do Ministério de Saúde e do Banco Mundial, a alimentação deste país é:

·         Baseada em produtos vegetais com arroz, que fornece uma grande parte de energia;

·         Caracterizada pela reduzida ingestão de proteínas de origem animal, que fornece 47 calorias.

As riquezas da Guiné-Bissau

         A Guiné-Bissau é um país muito abundante em recursos minerais, por exemplo, é nesta região que encontra-se 1/3 das reservas de bauxite de planeta; também é muito rica em ferro, diamantes, ouro e urânio. Todavia, estes recursos não são muito explorados nem são devidamente geridos.

         Também as condições climáticas, as águas e o solo favorecem algumas actividades produtoras: agricultura, pesca e agro-indústria (indústria que envolve a cadeia produtiva agrícola ou pecuária).

         Apesar de todas estas riquezas naturais, a Guiné-Bissau continua a ser o 6.º país mais pobre do mundo, segundo o Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH) e de acordo com o PIB por capita.
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