A pobreza e a fome são as
situações mais calamitosas que o mundo enfrenta, infelizmente, os casos
são numerosos.
A pobreza leva à subnutrição e à fome crónica (carência de vitaminas e
minerais), que conduz à incapacidade física e mental, à fraqueza e à
inanição (fraqueza extrema por falta de alimento). Esta situação deixa
as pessoas mais vulneráveis às doenças e, se a população está doente,
não pode trabalhar nem exercer a sua profissão. Assim sendo, haverá um
decréscimo na produtividade e no rendimento económico e, se as pessoas
não têm dinheiro (pobreza) não podem comprar alimento (propiciando a
fome). Cria-se, assim, um ciclo vicioso, difícil de quebrar…
O objectivo 1 é como uma espécie de suporte para todos os outros
objectivos, porque as pessoas extremamente pobres não têm possibilidades
de adquirir medicamentos ou de ter acesso a água de qualidade e a
saneamento básico. Não têm dinheiro para habitar em casas melhores e
mais seguras, nem para educar e cuidar dos filhos e, mais cedo ou mais
tarde, são excluídas, política e socialmente, da comunidade.
“A educação e o trabalho são a melhor arma contra a pobreza, mas será
isso suficiente?!”
No mundo
desenvolvido, produz-se alimento em quantidades colossais e também deita-se
fora milhares de toneladas de comida, enquanto na África Subsariana
existem mais de 140 milhões de pessoas pobres à fome.
Esta discrepância
descomunal tem de terminar. E é isso que o objectivo 1 pretende, reduzir
a fome e a pobreza extrema nas regiões em desenvolvimento, para que
todas as pessoas possam ter uma vida digna e de qualidade.