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Objectivos



  
Para evitar que famílias passem fome, um grupo de dez voluntárias recebe todos os dias alimentos para distribuir a quem aparece a pedir no Centro Paroquial das Caldas da Rainha. (…) Algumas mães vêm cá mais do que uma vez por mês, sobretudo para levar leite e farináceos.  Saber mais
Melhorar a saúde materna

O Caso da Guiné-Bissa

 

         A taxa de mortalidade materna tem vindo a diminuir na Guiné-Bissau, mas será necessário um enorme esforço por parte das parcerias mundiais e do próprio país para que seja possível atingir as metas estipuladas para 2015. Se os progressos continuarem ao mesmo nível serão necessários 120 anos para que a mortalidade materna fique reduzida para ¾.

         O acesso aos serviços de consulta pré-natal e aos serviços de parto assistido é limitado, por exemplo, há uma grande falta de transportes devidamente equipados.

         Por isso, uma em cada 20 mulheres morre após o fim do seu período de procriação, sem conseguir recorrer a um serviço hospitalar.

         Em 1999, apenas 35% dos partos foram assistidos por pessoas qualificadas.

         Os centros e hospitais sentem falta de equipamentos e de profissionais qualificados, muitas vezes, os enfermeiros efectuam os trabalhos que são da responsabilidade dos médicos.

         Contudo, todas essas pessoas dão o melhor de si para ajudar, recorrendo a métodos algo tradicionais, pois não têm acesso à electricidade, e não recebem um salário muito digno para a sua profissão. Mas nunca desistem de ajudar e isso é o mais importante.

         E quando há complicações durante o parto e o centro hospitalar não tem equipamentos nem condições para os resolver, as mulheres são enviadas para o hospital de Bissau, percorrendo grandes distâncias. Este é um exemplo de uma situação, no seu todo, arriscada para a saúde das mães.

         Neste país, uma mulher tem vários filhos, 7 ou mais, pois sabe que nem todos sobrevivem no decorrer da sua vida.

         Apesar de toda a grave situação que o país enfrenta no âmbito da saúde materna, há uma grande vontade dos responsáveis pela saúde de Guiné-Bissau para mudar e melhorar consideravelmente os cuidados de saúde das grávidas do país, antes, durante e depois do parto.

         Na Guiné-Bissau, a morte não escolhe idade, etnia, religião nem classe social, simplesmente ataca sem nunca dar uma segunda oportunidade, é impiedosa e imprevisível. Todavia, não podemos ser conformistas. Há que lutar por tudo o que as mulheres merecem, principalmente por uma maternidade próspera e feliz…
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