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Objectivos



  
A falta de alimentação adequada foi a principal causa para que mais de metade dos pacientes seropositivos em tratamento antiretroviral (ARV) na província de Sofala desistissem do tratamento em 2008. Saber mais
Garantir a sustentabilidade ambiental

O caso da Guiné-Bissau

     A Guiné-Bissau possui um Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas, que consiste em identificar as zonas de maior risco e, posteriormente, tomar medidas de prevenção.

Os principais problemas relacionados com o ambiente na Guiné-Bissau são:

ü  Ausência de tratamento de resíduos nas regiões fora de Bissau;

ü  Abate de florestas para o cultivo de terras e construção de infra-estruturas;

ü  Cultivo intensivo de caju;

ü  Alterações climáticas.

Emissões de CO2

         O nível de industrialização da Guiné-Bissau é fraco, consequentemente, a emissão de dióxido de carbono é baixa e o consumo de energia também é muito baixo.

Biodiversidade e parques naturais

         A zona costeira da Guiné-Bissau é uma área muito relevante e distingue-se das outras pela sua abundante biodiversidade, principalmente ao nível de aves e de mangais, e por ser uma importante zona de reprodução de várias espécies de peixe, camarões e de mamíferos. Como tal é neste lugar que se encontram a maioria dos parques naturais e nacionais do país.

·         Parque nacional de Orango à caracterizado por uma grande biodiversidade;

·         Parque natural de mangais de Cacheuà favorece a renovação de recursos haliêuticos;

·         Parque nacional Marinho João e Poilãoà favorece a reprodução de tartarugas verdes e mamíferos.

·         Parque natural do lago Cufadaàimportante zona de migração sazonal (relativo à estação).

·         Parque nacional de Dulombiàgrande reserva de animais.

Zonas florestais

         A Guiné-Bissau é muito rica e variada em florestas (florestas húmidas e secas, savanas, palmeiras e mangais), e constitui 5,5% do território nacional, porém, tem tido uma destruição acelerada nos últimos anos (80 mil hectares por ano), devido a:

·         Acção do homem;

·         Acção do fogo;

·         Transumância (passagem periódica que os rebanhos efectuam da planície para as serras e vice-versa);

·          Utilização de políticas inapropriadas de exploração florestal e de conservação de recursos.

Água potável e saneamento básico

         O estado do saneamento e de higiene é precário, principalmente depois do conflito de 1998/1999. Actualmente, apenas uma em cada 3 famílias têm acesso a saneamento básico.

         Através da análise das seguintes tabelas, é possível verificar, mais detalhadamente, a grande discrepância no que se refere aos serviços básicos, entre a população pobre e não pobre e a situação agrava-se ainda mais quando trata-se de regiões exteriores a Bissau. O acesso a água potável é ainda mais difícil nas vilas pobres do que nas zonas rurais.


Tabela 1. Proporção de população que tem acesso a água potável. (Fonte: INEC/ILAP)

Tabela 2. Proporção de população que tem acesso a uma série de serviço básicos, em função do número de pessoas por casa.(Fonte: INEC/ILAP)

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