A Guiné-Bissau possui um Plano Nacional de
Adaptação às Mudanças Climáticas, que consiste em identificar as zonas
de maior risco e, posteriormente, tomar medidas de prevenção.
Os principais problemas relacionados com o ambiente na Guiné-Bissau são:
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Ausência de tratamento de resíduos nas regiões fora de Bissau;
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Abate de florestas para o cultivo de terras e construção de
infra-estruturas;
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Cultivo intensivo de caju;
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Alterações climáticas.
Emissões de CO2
O nível de industrialização da Guiné-Bissau é fraco, consequentemente, a
emissão de dióxido de carbono é baixa e o consumo de energia também é
muito baixo.
Biodiversidade e parques naturais
A zona costeira da Guiné-Bissau é uma área muito relevante e
distingue-se das outras pela sua abundante biodiversidade,
principalmente ao nível de aves e de mangais, e por ser uma importante
zona de reprodução de várias espécies de peixe, camarões e de mamíferos.
Como tal é neste lugar que se encontram a maioria dos parques naturais e
nacionais do país.
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Parque nacional de Orango
à
caracterizado por uma grande biodiversidade;
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Parque natural de mangais de Cacheuà favorece a
renovação de recursos haliêuticos;
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Parque nacional Marinho João e Poilãoà favorece a
reprodução de tartarugas verdes e mamíferos.
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Parque natural do lago Cufadaàimportante
zona de migração sazonal (relativo à estação).
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Parque nacional de Dulombiàgrande
reserva de animais.
Zonas florestais
A Guiné-Bissau é muito rica e variada em florestas (florestas húmidas e
secas, savanas, palmeiras e mangais), e constitui 5,5% do território
nacional, porém, tem tido uma destruição acelerada nos últimos anos (80
mil hectares por ano), devido a:
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Acção do homem;
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Acção do fogo;
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Transumância (passagem periódica que os rebanhos efectuam da planície
para as serras e vice-versa);
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Utilização
de políticas inapropriadas de exploração florestal e de conservação de
recursos.
Água potável e saneamento básico
O estado do saneamento e de higiene é precário, principalmente depois do
conflito de 1998/1999. Actualmente, apenas uma em cada 3 famílias têm
acesso a saneamento básico.
Tabela 1. Proporção de população que tem acesso a água potável. (Fonte:
INEC/ILAP)
Tabela 2. Proporção de população que tem acesso a uma série de serviço
básicos, em função do número de pessoas por casa